O Governo Federal articula, junto com os governadores dos 
Estados, a volta de um imposto sobre 
movimentação financeira, por meio da regulamentação Emenda 29 (PLP 306/08), cuja 
arrecadação, teoricamente, seria destinada para a saúde.
Para os defensores do retorno da CPMF, lembramos que, desde 
quando o senado sepultou a contribuição, no final de 2007
(episódio 
“xô-CPMF”),
o Governo Federal vem aumentando a arrecadação de forma contínua - 
portanto tem recursos suficientes para bancar os novos investimentos necessários 
à saúde. Ainda no início de 2008 o IOF foi elevado de forma exorbitante, com a 
justificativa de recuperar as "perdas" da CPMF, e desde então este imposto tem 
sido elevado - somente em 2011 tivemos 3 aumentos do IOF:
	
		
			
				
					1) O
					
					Decreto 7.454/2011 majorou o IOF incidente nas compras 
					de cartão de crédito no exterior.
					2) O
					
					Decreto 7.456/2011 elevou o IOF sobre empréstimos 
					externos.
					3) O
					
					Decreto 7.458/2011 dobrou a alíquota do IOF relativo aos 
					empréstimos a pessoas físicas, excetuando as operações de 
					financiamentos habitacionais que continuam isentas. A 
					alíquota saltou de 1,5% para 3% ao ano.
 
			 
		 
	 
 
Ao contrário do que pensam os governadores e os líderes das 
bases governistas, os mais atingidos por esta 
“contribuição” serão justamente os trabalhadores e profissionais liberais, que 
arcam duplamente:
	- 
	Pelo pagamento indireto em 
	seus salários e rendimentos, através dos débitos bancários e  
- 
	
	Pelo repasse que as empresas fazem aos produtos, relativamente à 
	transferência de custos com a contribuição.  
Para aqueles que acham que a volta da CPMF atingiria os 
sonegadores: não se esqueçam que o governo federal tem um arcabouço eletrônico 
de caça aos contribuintes, e pode perfeitamente identificar quem sonega, através 
das informações geradas pelos bancos e outros contribuintes (como dados sobre 
movimentação de cartões de crédito, operações imobiliárias, cruzamento de dados 
sobre pagamentos e deduções efetuadas, etc.).
Portanto, é hora de agir, participar, reclamar, exigir - 
afinal, todos nós seremos atingidos por mais esta espoliação!
Como você pode participar? Poste este artigo em 
seu twitter, rede social ou blog. Escreva diretamente para senadores e 
deputados, protestando contra qualquer aumento da carga tributária no Brasil:
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lista de 
deputados federais e
senadores.